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#NãoSouSóEuQuePensoNisto

#NãoSouSóEuQuePensoNisto

03
Out24

BANHO, TOMAS?

João José Silva

Aposto os meus dedinhos que já escutaram aquele provérbio: “no lugar errado, na hora errada”.

(nem imaginam como ele me acertou em cheio)

Já era de noite e o tempo era chuvoso. Estava eu a conversar, na maior tranquilidade, debaixo de um guarda-sol de esplanada, para me abrigar da chuva.

(até agora, uma situação normal)

Mal tinha reparado eu, que por cima da minha cabeça, estava uma grande quantidade de água acumulada. De repente, SPLASH! Levo com aquela poça em cima da cabeça. Literalmente, um “banho de água fria”.

A minha reação foi de começar a rir com aquela situação. Afinal, qual é a probabilidade de acontecer este momento inusitado?

O momento alto da situação, vem com a reação da pessoa que estava a falar comigo. Mal dá-se o acontecimento, fica estática como uma estátua e momentos após reiniciar o seu sistema neural, começa a afastar-me do local de onde levei a molha.

(não é por nada, mas depois do “mal” estar feito, aquela reação não ia adiantar de nada)

Resumindo, acabei por ir para casa, a pé, todo encharcado.

Até parecia uma mensagem subliminar do Destino a perguntar: “Banho, tomas?”.

30
Set24

PASSADEIRA PARA QUEM?

João José Silva

Parece que só quando me começa a acontecer com uma certa frequência é que penso nas coisas.

Também não devo ser o único que assim acontece.

Vamos lá ver, já não consigo contar pelos dedos, quantas vezes, em duas semanas, estou eu na passadeira para atravessar a via e vem um carro, seja qual for dos lados, que passa como não tivesse nada ali, nada estivesse a acontecer.

Para quem tem carta de condução, ou está a tirar, sabe que o peão tem prioridade na passadeira.

A menos que tenha sinais luminosos, que nos casos que comento, não existiam.

Mas o pior de tudo, é que muitas vezes vêm com uma velocidade, que se o peão, ou próprio condutor não estiver atento, não consegue travar a tempo e pode dar um problema sério.

A cereja no topo do bolo, é que eles passam e levantam a pontinha dos dedos para pedirem, “desculpa”. Aquele pedido que é feito só porque sim. Como as inimigas… falso!

Como o diz o povo e com razão, vamos com calma que “mais vale perder um minuto de vida, do que a vida num minuto”.

25
Abr24

(mensagem de celebração dos 50 anos do 25 de abril)

João José Silva

Hoje, celebramos o aniversário de um dos feitos mais relevantes para o nosso país. Uma data que ficou marcada pela união de uma gente oprimida, maltratada, calada até então. Celebramos o poder das causas sociais, a energia e eficácia da ação de uma nação cansada de ser controlada como marionetas. Festejamos, a liberdade de expressar, a liberdade de pensar, a liberdade de sermos quem somos. Repito, LIBERDADE!

Relembramos os que, em outras tentativas, perderam as suas vidas, qualquer que seja a perspetiva de interpretação.

Como jovem nascido no novo século, agradeço do fundo do coração aos que tiveram coragem de enfrentar os tiranos, até então invencíveis e intocáveis. Agradeço por todos os direitos que me permitem usufruir e considerá-los comuns.

Infelizmente, neste momento em que escrevo esta mensagem, não me encontro em Portugal. Contudo, comemoro o feito com os nossos amigos espanhóis! Tive uma das imagens mais bonitas que poderia imaginar. Companheiros galegos que levavam vestidas camisolas em comemoração do 25 de abril. Um ato de solidariedade que não tem preço!

Já se passaram 50 anos… É verdade que, atualmente, passamos por tempos difíceis, mas acredito solenemente que a energia que os nossos compatriotas tiveram em outras alturas de pouca bonança, permanece, com força, nas nossas almas. É necessário ter fé, foco e determinação. É necessário que, TODOS, façamos a nossa parte. Se em 1974, não tivesse existido essa união pela revolução, até hoje, estaria por se concretizar!

Viva ao 25 de abril! Viva à LIBERDADE! ❤️

01
Nov23

MÚSICA “AO VIVO”

João José Silva

Quem é que não gosta de música?

(algumas pessoas, por certo)

Mas, na maioria, passar um dia inteiro sem ouvir uma única música é algo difícil de imaginar. Usamo-la tanto para relaxar como para nos sentirmos ativos.

(cada um com as suas razões)

Agora, música ao vivo é algo completamente diferente, não é?

Quem toma a decisão de pagar uma certa quantia para ter uma experiência musical ao vivo, espera que esta proporcione uma sensação completamente diferente ao de estar a reproduzir do seu telemóvel, por exemplo.

O que pode estragar essa sensação? Tecnologia.

(dois exemplos)

Os ecrãs gigantes que costumam ficar nas laterais, ou no próprio palco, servem para que a uma distância considerável, possamos ter a oportunidade de ver os artistas.

(ou para as pessoas mais pequenas, “conseguir ver alguma coisa”)

O que realmente acontece é que podemos estar com uma visibilidade nítida3, mas, inconscientemente, fixamos o nosso olhar para os ecrãs.

O segundo exemplo, são as gravações das músicas. Quando é uma música conhecida, de repente, surge um mar de telemóveis para captar aquele momento.

Muitas das vezes, só importam até ao dia seguinte, depois nunca mais serão reproduzidos. No entanto, existe a necessidade de os gravar para “um dia mais tarde lembrar”.

“AO VIVO”, será que é mesmo?

27
Out23

ADAPTAÇÃO ÀS MODERNICES

João José Silva

Imaginem esta situação.

A pessoa sossegada, à espera do autocarro.

(mais um dia normal)

Quando nisto, aparecem dois guardas da GNR, cada um a montar um cavalo, a passear pela rua com a maior das naturalidades.

Fiquei a olhar para aquilo com uma certa estranheza.

(tanto que um dos cavalos decidi-o realizar as suas necessidades ali no meio da estrada)

Depois, fiquei a pensar que há não muitos anos atrás, esta imagem seria normalíssima.

Hoje, temos registos que, ao longo da nossa evolução, o uso, principalmente, de cavalos foi crucial para o transporte de pessoas e mercadorias.

Refletir que de uns anos para cá essa realidade foi transformada de tal forma, que hoje não conseguimos imaginar o mundo sem os veículos a motor.

O mundo está em constante mutação.

De um momento para o outro, a nossa perspetiva de normalidade pode mudar completamente.

21
Out23

TELEMÓVEIS SOBRE RODAS

João José Silva

Fico incrédulo com certos acontecimentos que assisto.

Um exemplo disso, são pessoas que usam os telemóveis entanto estão a conduzir.

Infelizmente, vejo com mais frequência do que deveria ser.

Ainda há tempos reparei numa sequência de três carros parados no meio de uma estrada movimentada.

Surpreendentemente, nenhum deste esta a buzinar para ninguém.

(Sublinho o “surpreendentemente”)

Quando me aproximo, vejo que no primeiro carro, o motorista estava ao telemóvel.

O segundo de igual modo.

E o terceiro (para não faltar à festa) também estava ao telemóvel.

Genuinamente, fico mais incrédulo com a capacidade destas pessoas de conseguirem realizarem estas duas tarefas ao mesmo tempo.

Digo isto, porque conduzo, e para mim, ou bem estar ao telemóvel, ou bem conduzir.

(no máximo dos máximos, consigo falar com quem está no carro comigo, ou berrar para quem está na rua ou dentro de um outro carro.)

Mas agora a falar a sério, acidentes automóveis podem acontecer.

Infelizmente, acontecem com grande frequência.

Mas uma coisa, é estes acontecerem por infortúnio, outra, é por pura estupidez.

21
Out23

72 HORAS

João José Silva

72 horas.

Este é o tempo que nos resta para o grande apocalipse. O FIM DO MUNDO!

(não me digam que nunca tiveram este tipo de pensamentos)

Se o mundo estiver a acabar, o que podemos nós fazer? Quais os últimos desejos que gostaríamos de realizar antes do último, BOOM!

Acho interessante que algumas pessoas já têm uma lista enumerando esses desejos caso um dia isso venha a acontecer.

Nunca sabemos o dia de amanhã.

Outros, como eu, não têm nada preparado e esperam que nesse período de contagem decrescente, as ideias e as vontades comecem a borbulhar nos nossos cérebros por obra divina.

Pensando bem, lá no fundo, nós só começamos a pensar em aproveitar a vida quando esta está perto de acabar.

Quem diz a vida, diz outra coisa, não é verdade?!

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