BANHO, TOMAS?
Aposto os meus dedinhos que já escutaram aquele provérbio: “no lugar errado, na hora errada”.
(nem imaginam como ele me acertou em cheio)
Já era de noite e o tempo era chuvoso. Estava eu a conversar, na maior tranquilidade, debaixo de um guarda-sol de esplanada, para me abrigar da chuva.
(até agora, uma situação normal)
Mal tinha reparado eu, que por cima da minha cabeça, estava uma grande quantidade de água acumulada. De repente, SPLASH! Levo com aquela poça em cima da cabeça. Literalmente, um “banho de água fria”.
A minha reação foi de começar a rir com aquela situação. Afinal, qual é a probabilidade de acontecer este momento inusitado?
O momento alto da situação, vem com a reação da pessoa que estava a falar comigo. Mal dá-se o acontecimento, fica estática como uma estátua e momentos após reiniciar o seu sistema neural, começa a afastar-me do local de onde levei a molha.
(não é por nada, mas depois do “mal” estar feito, aquela reação não ia adiantar de nada)
Resumindo, acabei por ir para casa, a pé, todo encharcado.
Até parecia uma mensagem subliminar do Destino a perguntar: “Banho, tomas?”.